A arquitetura do século 21 deve considerar o fator desigualdade para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Esta proposta de Alejandro Aravena, primeiro latino-americano a dirigir a Bienal de Arquitetura de Veneza, marcou uma virada na mostra internacional, lançada com o título Reporting from the front.
Em cartaz até 27 de novembro, a 15.ª edição da mostra internacional premiou projetos da Espanha, Japão, Peru, NLÉ (Holanda) & Gabinete de Arquitectura (Paraguai). O brasileiro Paulo Mendes da Rocha recebeu o Leão de Ouro pelo conjunto da obra.
Nesta edição, o arquiteto chileno Alejandro Aravena, Pritzker Prize de 2016 e um dos convidados internacionais do Arq.Futuro de 2012, contou com um júri multidisciplinar composto pelo arquiteto italiano Pippo Ciorra, o matemático colombiano Sergio Fajardo, o arquiteto libanês Hashim Sarkis e a consultora americana Karen Stein. Neste ano, o Brasil foi representado por Marisa Moreira Salles, editora e fundadora do Arq.Futuro.
Confira os projetos premiados:
Melhor Participação Nacional: Espanha, com a exposição Unfinished, dos curadores Carlos Quintáns e Iñaqui Carnicero
Melhor Participação: Gabinete de Arquitectura (Paraguai), de Solano Benítez, Solanito Benítez e Gloria Cabral
Menção Especial: Japão, pela exposição en: art of nexus
Menção Especial: Peru, pela exposição Our Amazon Frontline
Menção Especial: Itália, representada por Maria Giuseppina Grasso Cannizzo
Leão de Prata: NLÉ (Holanda), revelação com o projeto Escola Flutuante de Makoko
Leão de Ouro: Paulo Mendes da Rocha, pelo conjunto da obra